Zika vírus pode causar Microcefalia
O
Ministério da Saúde confirmou que o Zika vírus durante a gravidez pode causar
microcefalia. Isso porque foram encontrados vírus do Zika no líquido amniótico
que envolve o bebê durante a gravidez e também no líquido cefalorraquidiano, que
é um fluido que fica circulando no espaço intracraniano, presente no sistema
nervoso central, dos bebês que já nasceram e foram diagnosticados com
microcefalia.
Contudo,
essa relação entre o Zika vírus e a microcefalia não é totalmente conhecida. A
hipótese aceita pelos especialistas é de que o vírus ao ser 'protegido' pelo
sistema imune possa atravessar a barreira placentária, chegando ao bebê.
Vamos
explicar: Quando a mulher pega Dengue, suas células de defesa atacam e vencem o
vírus da dengue, mas quando estas células se encontram com o Zika vírus, que é
muito parecido com o da dengue, somente englobam este vírus, mas não conseguem
eliminá-lo do corpo. Com esta proteção, o Zika vírus pode alcançar todas as
regiões do corpo, que normalmente não podem ser alcançadas, e dessa forma ele
pode atravessar a placenta e vai então acometer o tecido cerebral do bebê de
uma forma que vai desacelerar o crescimento dos neurônios e células que existem.
Essa desaceleração causa uma alteração na taxa
de crescimento do osso. Leva algum tempo para que essas alterações sejam detectadas
e possa calcificar o cérebro. Quando há calcificações é indício de que essa
infecção aconteceu muito cedo na gestação. A calcificação pode impedir que o
cérebro continue a se desenvolver bem.
Como diagnosticar o Zika vírus em grávidas
O
Zika vírus é muito parecido com a dengue e também é transmitido pelo mosquito
Aedes Aegypt, mas, seus sintomas são mais brandos. Para saber se qualquer
pessoa está com Zika vírus, fique atento aos sintomas apresentados.
Vá
a um posto de saúde ou hospital de emergência, já é possível fazer exames para
comprovar a infecção pelo Zika.
Contudo,
nem todas as grávidas que tiveram Zika durante a gravidez terão bebês com
microcefalia. As maiores chances de o
bebê ter microcefalia ocorrem nas gestantes que já tiveram dengue alguma vez e
que tiveram Zika no primeiro ou no último trimestre de gestação.
Mais
uma coisa, se a mulher já teve Zika quando não estava grávida, não existe a
possibilidade de o bebê ter microcefalia se ela engravidar depois dos sintomas
estarem controlados.
Como saber se o bebê tem microcefalia
O
ultrassom morfológico pode ser feito durante a gestação. Depois do nascimento
do bebê o diagnóstico pode ser através da medição do tamanho da cabeça da
criança. Outros exames como ressonância e tomografia podem ser realizados para
indicar o grau de comprometimento cerebral e suas possíveis consequências.
A
microcefalia é uma doença grave, onde há restrição do crescimento do cérebro do
bebê e não tem cura, sendo necessário fazer reabilitação através de
fisioterapia e fonoaudiologia na infância e adolescência.
O que também
pode causar a microcefalia
Muito
antiga dentro da medicina, a microcefalia não tem uma única causa. Os vírus, de
uma forma geral, podem causar microcefalia. O mais conhecido é o vírus da
rubéola, que existem campanhas de vacinação.
Mas
o citomegalovírus, pertence à família do herpes vírus, a mesma dos vírus da
catapora, herpes simples, herpes genital e do herpes zoster, também pode ser
causa de microcefalia.
Bebidas
alcoólicas.
Uso de
medicamentos durante a gravidez sem indicação do obstetra.
Toxoplasmose
e doenças infecciosas como herpes e rubéola.
Contaminação
com mercúrio e outros metais pesados.
Zika
vírus durante a amamentação
Há relatos, na Polinésia Francesa em
2013, que mostraram o isolamento do vírus no leite materno, mas não existe
comprovação de transmissão por essa via. Até agora, não há relatos de crianças
infectadas pelo Zika vírus através da amamentação. Pelos benefícios do
aleitamento, as mães devem ser encorajadas a amamentar mesmo em áreas onde o Zika
vírus for encontrado.
Vamos
falar mais sobre a microcefalia
A
microcefalia é uma doença em que a cabeça e o cérebro das crianças são menores
que o normal para a sua idade, o que prejudica o seu desenvolvimento mental.
Quando o bebê nasce os ossos da cabeça estão separados, (conhecido como Moleira
ou Fontanela) se unem muito cedo, impedindo que o cérebro cresça e desenvolva
suas capacidades normalmente.
A
criança com microcefalia, talvez precise de cuidados pelo resto vida. Após um
ano de vida já se sabe quanto o cérebro conseguiu se desenvolver e que partes
do cérebro estão mais comprometidas, definindo os cuidados a se ter dai em
diante.
Normalmente
a microcefalia é diagnosticada quando o tamanho da cabeça da criança com um ano
e três meses é menor que 42 centímetros.
Medição de cranio de bebê. |
Porem
outros fatores precisam ser observados na avaliação do perímetro encefálico. Se
ele é prematuro, a cabeça será menor, mas também corpo será menor. Outro fator
a ser considerado é a relação entre a curva do perímetro encefálico, a curva do
peso e a curva da estatura da criança.
Um
exame neurológico é importante, e muitas vezes no primeiro exame já é possível
observar algumas alterações do desenvolvimento desse bebê.
A
microcefalia não tem cura, e não existe tratamento específico, porem, algumas
medidas para reduzir os sintomas da doença podem ser tomadas. Normalmente a
criança vai precisar de fisioterapia por toda a vida para se desenvolver
melhor, prevenindo complicações respiratórias e até mesmo úlceras que podem
surgir por ficarem muito tempo acamadas ou numa cadeira de rodas.
As consequências
da microcefalia podem ser:
Atraso
mental.
Déficit
intelectual.
Paralisia.
Convulsões.
Epilepsia.
Autismo.
Rigidez
dos músculos.
Bebê com microcefalia |
Essas
consequências se dão porque o cérebro precisa de espaço para que possa atingir
o seu desenvolvimento máximo, mas é impedido pelo fechamento antecipado do
crânio, comprometendo suas funções ficam, e afetando todo o corpo.
A
microcefalia pode ser classificada de duas formas: primária quando os ossos do
crânio se fecham durante a gestação, até os sete meses de gravidez, o que
ocasiona mais complicações durante a vida, ou secundária, quando os ossos se
fecham na fase final da gravidez ou após o nascimento do bebê.
Alguns infectologistas estão aconselhando
a se postergar a gravidez programada, se possível, para se descobrir melhor e
entender os efeitos do Zika vírus.
Orientações
do Ministério da Saúde
O
Ministério da Saúde orienta às gestantes que elas mantenham o acompanhamento e
as consultas de pré-natal, com a realização de todos os exames recomendados
pelo médico. O Ministério da Saúde reforça ainda a orientação de não consumirem
bebidas alcoólicas ou qualquer outro tipo de drogas, não utilizar medicamentos
sem orientação médica e evitar contato com pessoas com febre ou infecções.
É
importante também que as gestantes adotem medidas que possam reduzir a presença
de mosquitos transmissores de doença, com a eliminação de criadouros, e
proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou
teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos
para gestantes.
O
Ministério da Saúde divulgou o primeiro informe epidemiológico de 2016 sobre os
casos suspeitos de microcefalia relacionada ao vírus Zika. As informações são
referentes aos dados até o dia 02 de janeiro. Desde o início das investigações,
foram notificados 3.174 casos suspeitos da doença em recém-nascidos de 684
municípios de 21 unidades da federação. Pela primeira vez, está sendo
investigado um caso no estado do Amazonas. Também estão em investigação 38
óbitos de bebês com microcefalia possivelmente relacionados ao vírus Zika.
Até
o momento, estão com circulação autóctone do vírus Zika 19 estados. São eles:
Mato Grosso do Sul, Roraima, Amazonas, Pará, Rondônia, Mato Grosso, Tocantins,
Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas,
Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.
CASOS SUSPEITOS DE MICROCEFALIA RELACIONADA AO VÍRUS ZIKA
|
|||
UF
|
TOTAL NOTIFICADO
|
MUNICÍPIOS COM
CASOS SUSPEITOS
|
|
CASOS SUSPEITOS
|
ÓBITOS SUSPEITOS
|
||
DF
|
2
|
0
|
1
|
GO
|
40
|
0
|
12
|
MT
|
123
|
0
|
13
|
MS
|
3
|
0
|
2
|
AL
|
139
|
0
|
51
|
BA
|
312
|
10
|
68
|
CE
|
134
|
1
|
41
|
MA
|
96
|
1
|
47
|
PB
|
504
|
5
|
99
|
PE
|
1.185
|
4
|
151
|
PI
|
48
|
1
|
20
|
RN
|
169
|
11
|
46
|
SE
|
146
|
5
|
39
|
AM
|
1
|
0
|
1
|
PA
|
33
|
0
|
8
|
TO
|
64
|
0
|
33
|
ES
|
32
|
0
|
11
|
MG
|
18
|
0
|
14
|
RJ
|
118
|
0
|
20
|
SP
|
6
|
0
|
6
|
RS
|
1
|
0
|
1
|
Total
|
3.174
|
38
|
684
|
CASOS DE
MICROCEFALIA NOTIFICADOS POR ANO
NAS 21 UF COM SUSPEITA DO VÍRUS ZIKA em 2015
NAS 21 UF COM SUSPEITA DO VÍRUS ZIKA em 2015
UF |
2010
|
2011
|
2012
|
2013
|
2014
|
Pernambuco
|
7
|
5
|
9
|
10
|
12
|
Paraíba
|
6
|
2
|
3
|
5
|
5
|
Rio Grande do
Norte
|
2
|
2
|
4
|
0
|
1
|
Sergipe
|
3
|
1
|
2
|
0
|
2
|
Alagoas
|
3
|
7
|
2
|
3
|
2
|
Bahia
|
12
|
13
|
7
|
14
|
7
|
Piauí
|
1
|
0
|
4
|
4
|
6
|
Ceará
|
8
|
4
|
9
|
5
|
7
|
Maranhão
|
3
|
2
|
6
|
2
|
2
|
Tocantins
|
1
|
0
|
1
|
4
|
0
|
Rio de Janeiro
|
10
|
15
|
8
|
19
|
10
|
Goiás
|
3
|
4
|
3
|
2
|
3
|
Distrito Federal
|
3
|
3
|
1
|
2
|
2
|
Amazonas
|
2
|
3
|
3
|
3
|
3
|
Mato Grosso do
Sul
|
0
|
0
|
1
|
3
|
0
|
São Paulo
|
25
|
31
|
42
|
43
|
39
|
Espírito Santo
|
2
|
4
|
5
|
4
|
3
|
Minas Gerais
|
20
|
16
|
23
|
13
|
11
|
Rio Grande do Sul
|
0
|
0
|
1
|
3
|
0
|
Pará
|
6
|
5
|
11
|
7
|
6
|
Mato Grosso
|
5
|
7
|
2
|
1
|
5
|
CASOS DE MICROCEFALIA NOTIFICADOS POR ANO NO BRASIL
2010
|
2011
|
2012
|
2013
|
2014
|
|
Brasil
|
153
|
139
|
175
|
167
|
147
|
A situação é muito grave. Não
podemos perder essa batalha.
Para se evitar o Zika vírus,
deve-se combater o Aedes Aegypti.
Fontes de pesquisa:
Ministério da Saúde
Sociedade de Pediatria de São
Paulo
Centro de Vigilância
Epidemiológica
Excelente post. Informações valiosas. Não sabia que a Bahia era o segundo em número de óbitos! Parabéns virei leitora :)
ResponderExcluirehmainha.com
Muito obrigado Margareth.
ResponderExcluirla enfermedad del VIH durante los últimos 3 años y tener dificultad para comer y tos son pesadillas, especialmente el primer año. en esta etapa, el sistema inmunológico está severamente debilitado y el riesgo de contraer infecciones oportunistas es mucho mayor. sin embargo, no todas las personas con VIH desarrollarán el sida. cuanto antes reciba tratamiento, mejor será su resultado. Empecé a tomar ARV para evitar una muerte prematura, pero tenía fe en Dios de que algún día me curaría. Como paciente con VIH, se nos aconseja que tomemos tratamientos antirretrovirales para reducir nuestras posibilidades. de transmitir el virus a otras personas, hace unas semanas busqué en Internet si podía obtener información sobre el tratamiento del vih con medicamentos a base de hierbas, en mi búsqueda vi un testimonio de alguien que se había curado del vih su nombre era achima abelard y otro paciente con el virus del herpes, tasha moore, que también dio testimonio sobre este mismo hombre, llamado dr itua herbal treatment. Me conmovió el testimonio y me comuniqué con él a través de su correo electrónico.drituaherbalcenter@gmail.com/ www.drituaherbalcenter.com. charlamos y me envió un frasco de hierbas medicinales, lo bebí como me indicó después de beberlo, me pidió que me hiciera una prueba de cómo terminé con mi vida sufriendo de vih, patente, estoy curado y libre de arv pastillas. Le estaré eternamente agradecido, el doctor recibió un tratamiento a base de hierbas ... me aseguró que puede curar la siguiente enfermedad ... vih, cáncer, virus del herpes, virus del papiloma humano, pila, erección débil, enfermedad de Lyme, epilepsia, glaucoma., tumor cerebral , psoriasis, cataratas, degeneración macular, enfermedad cardiovascular, diarrea crónica, enfermedad pulmonar, agrandamiento de la próstata, osteoporosis, enfermedad de Alzheimer, demencia. , cáncer de vejiga, autismo, cáncer colorrectal, cáncer de mama, cáncer de riñón, leucemia, cáncer de pulmón, enfermedad de tay tach, linfoma no hodgkin, cáncer de piel, lupus, cáncer de útero, cáncer de próstata, convulsiones, fibromialgia, als, hepatitis, copd, parkinson enfermedad, enfermedad genética, enfermedad de fibrodisplasia, fibrodisplasia osificante progresiva, síndrome de toxicidad por fluoroquinolonas, accidente cerebrovascular, VPH, erección débil, inflamación del hígado / riñón, infertilidad hombre / mujer, enfermedad intestinal, enfermedad de Huntington, diabetes, fibroma.
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