Câncer de próstata, o câncer do preconceito!
Conhecido como o câncer do preconceito, pois muitos homens se sentem
constrangidos em fazer os exames que são importantes para a prevenção da
doença, como o toque retal, ou simplesmente por acharem que câncer só acontece
com outros.
A próstata é uma glândula do sistema reprodutor masculino, que produz e
armazena parte do fluido seminal.
Câncer de próstata é o tumor mais comum em homens acima de 50 anos. Os
fatores de risco incluem idade avançada (acima de 50 anos), histórico familiar
da doença, fatores hormonais e ambientais e certos hábitos alimentares (dieta
rica em gorduras e pobre em verduras, vegetais e frutas), sedentarismo e
excesso de peso.
O câncer de próstata é hoje, o tumor mais
frequente em homens (excetuando-se os cânceres de pele), representando cerca de
4 em cada 10 cânceres que atingem a população masculina brasileira com mais de
50 anos de idade. É também o 2º câncer
em causas de morte no Brasil. Estima-se que cerca de 50.000 novos casos de câncer
de próstata sejam diagnosticados em 2015. Em
valores absolutos, é o sexto tipo mais comum no mundo e o mais prevalente em
homens, representando cerca de 10% do total de cânceres.
O objetivo desse post é alertar todos os
homens e também suas companheiras sobre a importância em cuidar de sua saúde.
Sintomas do câncer de próstata
A maioria dos cânceres de próstata crescem lentamente e não causa
sintomas. Tumores em estágio mais avançado podem ocasionar dificuldade para
urinar, sensação de não conseguir esvaziar completamente a bexiga e hematúria
(presença de sangue na urina) e dor.
Dor óssea, principalmente na região das costas, devido à presença de
metástases, é sinal de que a doença evoluiu para um grau de maior gravidade.
Alguns desses tumores podem crescer de forma rápida,
espalhando-se para outros órgãos e podendo levar à morte. A grande maioria,
porém, cresce de forma tão lenta (leva cerca de 15 anos para atingir 1 cm³ )
que não chega a dar sinais durante a vida e nem a ameaçar a saúde do homem
Diagnóstico para câncer de próstata
O câncer de próstata pode ser diagnosticado por meio de exame físico
(toque retal) e laboratorial (dosagem do PSA). Caso sejam constatados aumento
da glândula ou PSA alterado, deve ser realizada uma biópsia para averiguar a
presença de um tumor e se ele é maligno. Se for, o paciente precisa ser
submetido a outros exames laboratoriais para se determinar seu tamanho e a
presença ou não de metástases.
Recomendações para prevenção do câncer de próstata
*Homens sem risco maior de desenvolver câncer de próstata devem começar
a fazer os exames preventivos aos 50 anos;
* Descendentes de negros ou homens com parentes de primeiro grau
portadores de câncer de próstata antes dos 65 anos apresentam risco mais
elevado de desenvolver a doença; portanto, devem começar a fazer os exames aos
45 anos;
* Pessoas com familiares portadores de câncer de próstata diagnosticado
antes dos 65 anos apresentam risco muito alto de desenvolver a doença; por
isso, devem começar o acompanhamento médico e laboratorial aos 40 anos;
* Homens com níveis de PSA abaixo de 2,5 ng/mL devem repetir o exame a
cada 2 anos; já aqueles com PSA acima desse valor devem fazer o exame
anualmente;
* Resultados de PSA e toque retal alterados são relativamente comuns,
mas podem gerar muita angústia, apesar de não serem suficientes para
estabelecer o diagnóstico de câncer de próstata; para confirmá-lo é
indispensável dar prosseguimento a uma avaliação médica detalhada e criteriosa;
Prevenção de Câncer de Próstata
Não foi descoberta ainda uma vacina
ou uma medicação que previna o câncer de próstata. Porém os estudos mostram que
alguns hábitos saudáveis podem diminuir sua incidência. São basicamente hábitos
alimentares que também ajudam a prevenir outros tumores e também outras doenças
(como as doenças do coração). Recomenda-se a ingestão de pouca gordura animal,
grande quantidade de vegetais (verduras, legumes e frutas), além do consumo de
chá verde, das vitaminas A e D, de selênio (presente na castanha do Pará), e de
tomate – fonte de licopeno.
Essas são formas de se prevenir, mas não evitam completamente que tenhamos o câncer de próstata. O que temos hoje de mais efetivo é a detecção dessa neoplasia precocemente (quando temos a possibilidade de cura em cerca de 90% dos casos). Para que isso seja possível, é importante que façamos os exames anuais de rotina. Trata-se de colher um exame de sangue (o PSA – antígeno prostático específico) e o exame físico (o toque retal). Alguns homens ainda ficam incomodados em pensar no toque retal, mas trata-se apenas de um exame (importante e indolor). Leva apenas alguns segundos e é essencial, pois cerca de 1 em cada 5 homens com câncer na próstata têm o exame do PSA normal. É também necessário salientar a importância em procurar um especialista para a interpretação correta do exame, pois várias circunstâncias podem alterá-lo além do câncer, o que apenas seu médico pode esclarecer.
É importante lembrar que o câncer de próstata é assintomático em suas fases iniciais, ou seja, a pessoa não sente nenhum sintoma. Só iniciará a sentir dor ou dificuldade de urinar quando a doença já estiver avançada.
Essas são formas de se prevenir, mas não evitam completamente que tenhamos o câncer de próstata. O que temos hoje de mais efetivo é a detecção dessa neoplasia precocemente (quando temos a possibilidade de cura em cerca de 90% dos casos). Para que isso seja possível, é importante que façamos os exames anuais de rotina. Trata-se de colher um exame de sangue (o PSA – antígeno prostático específico) e o exame físico (o toque retal). Alguns homens ainda ficam incomodados em pensar no toque retal, mas trata-se apenas de um exame (importante e indolor). Leva apenas alguns segundos e é essencial, pois cerca de 1 em cada 5 homens com câncer na próstata têm o exame do PSA normal. É também necessário salientar a importância em procurar um especialista para a interpretação correta do exame, pois várias circunstâncias podem alterá-lo além do câncer, o que apenas seu médico pode esclarecer.
É importante lembrar que o câncer de próstata é assintomático em suas fases iniciais, ou seja, a pessoa não sente nenhum sintoma. Só iniciará a sentir dor ou dificuldade de urinar quando a doença já estiver avançada.
Tratamento de Câncer de Próstata
A forma de tratamento adequada
depende de cada caso; da idade do paciente, da expectativa média de vida, do
estadiamento da doença (se localizada ou avançada) e principalmente da escolha
do paciente frente às opções possíveis.
Para doenças que estão ainda apenas na próstata, existem 3 tipos de tratamento (que são usados isolados ou em associação), que têm o objetivo de tentar curar o paciente. São eles a cirurgia, a radioterapia (radiação aplicada externamente) e a braquiterapia (que consiste na colocação se sementes radioativas no local da próstata). Cada uma delas tem suas vantagens e desvantagens. Para pacientes mais idosos e tumores menos agressivos, pode-se também acompanhar o paciente rigorosamente e tratar apenas se o tumor mostrar sinais de alteração em sua agressividade. A decisão da melhor forma de tratamento deve ser tomada em conjunto entre o médico, o paciente e a sua família.
Sobre a forma de cirurgia (aberta – convencional, laparoscópica – com pequenas incisões, ou por robô), todas se mostram equivalentes quanto aos resultados oncológicos (chance de controle da doença).
Nos casos avançados, onde a doença já “se espalhou” pelo corpo do paciente, também existem tratamentos, embora não sejam mais curativos, mas que podem controlar a doença, como o bloqueio hormonal (trata-se de bloquear a produção de testosterona, o hormônio masculino, que faz o câncer se desenvolver) ou a quimioterapia em alguns casos.
A mensagem mais importante que desejamos passar é sobre a importância em ter uma vida saudável, fazer exames de rotina regularmente e, no caso de você ou algum familiar descobrir que tenha câncer de próstata, não entre em pânico: procure um urologista, que ele poderá fornecer o tratamento adequado para o seu caso.
Para doenças que estão ainda apenas na próstata, existem 3 tipos de tratamento (que são usados isolados ou em associação), que têm o objetivo de tentar curar o paciente. São eles a cirurgia, a radioterapia (radiação aplicada externamente) e a braquiterapia (que consiste na colocação se sementes radioativas no local da próstata). Cada uma delas tem suas vantagens e desvantagens. Para pacientes mais idosos e tumores menos agressivos, pode-se também acompanhar o paciente rigorosamente e tratar apenas se o tumor mostrar sinais de alteração em sua agressividade. A decisão da melhor forma de tratamento deve ser tomada em conjunto entre o médico, o paciente e a sua família.
Sobre a forma de cirurgia (aberta – convencional, laparoscópica – com pequenas incisões, ou por robô), todas se mostram equivalentes quanto aos resultados oncológicos (chance de controle da doença).
Nos casos avançados, onde a doença já “se espalhou” pelo corpo do paciente, também existem tratamentos, embora não sejam mais curativos, mas que podem controlar a doença, como o bloqueio hormonal (trata-se de bloquear a produção de testosterona, o hormônio masculino, que faz o câncer se desenvolver) ou a quimioterapia em alguns casos.
A mensagem mais importante que desejamos passar é sobre a importância em ter uma vida saudável, fazer exames de rotina regularmente e, no caso de você ou algum familiar descobrir que tenha câncer de próstata, não entre em pânico: procure um urologista, que ele poderá fornecer o tratamento adequado para o seu caso.
Dados colhidos junto à
Sociedade Brasileira de Urologia (SBU)
Vá regularmente ao
urologista. Faça os exames periódicos sem medo nem preconceito. A prevenção é o
melhor remédio. Quanto antes descobrir a doença, mais chances de cura tem.
Pedro Ganem
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